"Esquece o nosso amor, vê se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo,
Isso não acontece."
Pois é, eu estava com o número 7. É, eu não contei, eu estava namorando... Estou ainda, eu acho. Não sei. Talvez não. Pelo menos até daqui a pouco.
Enfim, essa é uma das coisas que aconteceu neste período de preguiça no blogue. Mas acontece como Acontece do Cartola.
Outro dia, eu conto melhor a história. Talvez faça uma retrospectiva do que aconteceu neste tempo. Ou não.
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Meu Relato
Sempre acompanho o BHY e ele sempre fala das agressões causadas por homofobia. Eu também já fui agredido.
Estava com o número 4 numa praça vizinha a um shopping em Natal, Rio Grande do Norte, cidade onde nasci e cresci. Eram umas oito horas da noite, nós havíamos saído da universidade e íamos para o tal shopping, mas resolvemos ficar na praça mesmo. Namorar na praça.
Não lembro exatamente, mas acho que era o terceiro dia de namoro e ele ainda estava se acostumando com o meu jeito aberto de demonstrar carinho, eu sempre queria andar de mãos dadas e não tinha receio em trocar carícias em público. Havia adquirido este hábito com o número 3 e, acredito que depois de mim, o número 4 também adquiriu o costume.
Estávamos, como um casal de namorados qualquer, num dos bancos da praça, ele estava sentado e eu deitado, com a cabeça em seu colo, conversando trivialidades. As pessoas que passavam por nós olhavam desconfiadas, mas eu já nem me importava pro olhar torto do povo, afinal, eu estava no meu direito. Até que dois rapazes vieram nos perguntar as horas, falando que não estávamos com relógio e eles foram embora, mas soltaram "vocês formam um lindo casal". Fiquei, com minha inocência, impressionado com a frase, mas meu ex ficou apreensivo. Falei pra ele relaxar, que talvez algumas pessoas já aceitassem numa boa ou que os rapazes também fossem gays, quem sabe? Como falei, fui inocente.
Nós nos levantamos para ir embora, quando os dois rapazes voltam com mais outros três, correndo em nossa direção, já desferindo golpes na gente, em mim, principalmente, pois sou bem mais alto que o número 4.
Começou a briga, fiquei tão enraivecido com o ato, que parti pra cima de dois, que se assustaram com minha reação e correram. Cheguei a persegui-los, até que me lembrei que havia deixado o número 4 contra outros três. Voltei. Os três só tentaram pegar nossas mochilas e meu ex só esquivava, enquanto um deles parecia estar armado com uma faca. Não quis ficar para saber se era um blefe, peguei na mão do ex e fomos embora, mas os outros dois voltaram jogando pedra na gente. Aí é covardia, éramos dois contra cinco, armados de pedra e talvez de facas. Tivemos que correr, eles não nos perseguiram, talvez porque um táxi passou por eles e os tenha assustado.
No final, quando chegamos numa via mais movimentada, eu e o número 4 nos olhamos e rimos. Então nos beijamos, talvez um dos beijos mais intensos que já dei na vida. Ele comentou, dias mais tarde, que ouvira "sinos" durante o beijo. Estava apaixonado.
Estava com o número 4 numa praça vizinha a um shopping em Natal, Rio Grande do Norte, cidade onde nasci e cresci. Eram umas oito horas da noite, nós havíamos saído da universidade e íamos para o tal shopping, mas resolvemos ficar na praça mesmo. Namorar na praça.
Não lembro exatamente, mas acho que era o terceiro dia de namoro e ele ainda estava se acostumando com o meu jeito aberto de demonstrar carinho, eu sempre queria andar de mãos dadas e não tinha receio em trocar carícias em público. Havia adquirido este hábito com o número 3 e, acredito que depois de mim, o número 4 também adquiriu o costume.
Estávamos, como um casal de namorados qualquer, num dos bancos da praça, ele estava sentado e eu deitado, com a cabeça em seu colo, conversando trivialidades. As pessoas que passavam por nós olhavam desconfiadas, mas eu já nem me importava pro olhar torto do povo, afinal, eu estava no meu direito. Até que dois rapazes vieram nos perguntar as horas, falando que não estávamos com relógio e eles foram embora, mas soltaram "vocês formam um lindo casal". Fiquei, com minha inocência, impressionado com a frase, mas meu ex ficou apreensivo. Falei pra ele relaxar, que talvez algumas pessoas já aceitassem numa boa ou que os rapazes também fossem gays, quem sabe? Como falei, fui inocente.
Nós nos levantamos para ir embora, quando os dois rapazes voltam com mais outros três, correndo em nossa direção, já desferindo golpes na gente, em mim, principalmente, pois sou bem mais alto que o número 4.
Começou a briga, fiquei tão enraivecido com o ato, que parti pra cima de dois, que se assustaram com minha reação e correram. Cheguei a persegui-los, até que me lembrei que havia deixado o número 4 contra outros três. Voltei. Os três só tentaram pegar nossas mochilas e meu ex só esquivava, enquanto um deles parecia estar armado com uma faca. Não quis ficar para saber se era um blefe, peguei na mão do ex e fomos embora, mas os outros dois voltaram jogando pedra na gente. Aí é covardia, éramos dois contra cinco, armados de pedra e talvez de facas. Tivemos que correr, eles não nos perseguiram, talvez porque um táxi passou por eles e os tenha assustado.
No final, quando chegamos numa via mais movimentada, eu e o número 4 nos olhamos e rimos. Então nos beijamos, talvez um dos beijos mais intensos que já dei na vida. Ele comentou, dias mais tarde, que ouvira "sinos" durante o beijo. Estava apaixonado.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Como manter-se jovem 2 de 10
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
Isto me lembra duas coisas: a primeira é que estou morando com uma das minhas amigas mais divertidas. É uma menina muito especial para mim. E é incrível como a gente pensa igual. Desde de falar a mesma frase ao mesmo tempo, como realizar pequenos atos (como trocar uma sacola de mão) e estar na "vontade" o mesmo tempo. Tudo bem que a gente faz birra um pro outro, mas que amigos não fazem isso? É ela quem coloca os dedos nos meus lábios, desenhando um sorriso, quando eu estou pra baixo e não me canso de dizer que a amo.
A segunda é sobre pessoas depressivas, mais do que nunca preciso não ser uma dessas. Por meu próprio bem, quanto pelo bem das pessoas que me são queridas. Eu tento me manter forte, mas é difícil quando olho pra alguém que se desespera, mesmo que este desespero seja só preocupação.
Enfim, vou tentar ao máximo lidar com a vida de forma divertida. Rir faz bem.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
Isto me lembra duas coisas: a primeira é que estou morando com uma das minhas amigas mais divertidas. É uma menina muito especial para mim. E é incrível como a gente pensa igual. Desde de falar a mesma frase ao mesmo tempo, como realizar pequenos atos (como trocar uma sacola de mão) e estar na "vontade" o mesmo tempo. Tudo bem que a gente faz birra um pro outro, mas que amigos não fazem isso? É ela quem coloca os dedos nos meus lábios, desenhando um sorriso, quando eu estou pra baixo e não me canso de dizer que a amo.
A segunda é sobre pessoas depressivas, mais do que nunca preciso não ser uma dessas. Por meu próprio bem, quanto pelo bem das pessoas que me são queridas. Eu tento me manter forte, mas é difícil quando olho pra alguém que se desespera, mesmo que este desespero seja só preocupação.
Enfim, vou tentar ao máximo lidar com a vida de forma divertida. Rir faz bem.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Notícia
Daí que a teoria do redemoinho anti-horário é notícia de novo, desta vez no G1.
Segue o link:
http://colunas.g1.com.br/espiral/2009/09/04/retomando-um-estudo-sobre-redemoinhos-capilares-e-homossexualismo/
Segue o link:
http://colunas.g1.com.br/espiral/2009/09/04/retomando-um-estudo-sobre-redemoinhos-capilares-e-homossexualismo/
Desventuras em Copacabana
É porque eu não sou muito de sair, então isto que aconteceu já pode ser bem comum nas ruas, principalmente aqui no Rio de Janeiro.
Saí mais cedo do trabalho e fui com uma amiga para a praia, comer alguma coisa e, principalmente, beber.
Depois de andarmos bastante, porque eu quis, minha amiga teria parado no primeiro quiosque que viu, paramos para beber. Sentamos e logo começaram os ataques, uns cinco pedintes vieram com a conversa de sempre, e chega uma hora que começa a irritar.
Aparece um engraxate que insiste em mexer no meu sapato. Eu adradeço, mas dispenso. Meia hora depois, ele volta e já vai colocando o produto dele no meu calçado, uma "amostra grátis", até que fica legalzinho e pergunto quanto é.
- Trezivinte - responde o garoto.
Tá bem, por R$3,20, está até barato e permito que ele continue o trabalho. Quando pago quatro reais pro menino, ele solta: é TREZE E VINTE. Um absurdo, mas beleza, eu não ouvi direito, o otário aqui paga.
Eu e minha amiga pedimos um tira-gosto, uma sardinha muito boa, sequinha, me dá até medo de comer de tão boa que estava. Desta vez, aparece uma menina pedindo comida. Minha dá, eu também daria, afinal, ela pediu comida, não dinheiro. É só a menina pegar uma porção do peixe, que um exame de crianças faz um círculo em volta de nossa mesa. "Tio me dá isso", "tio me dá aquilo". E um dos meninos taca a mão suja em outra porção da sardinha. Caraglio! Fico puto com isso e mando ele tirar a mão, ele solta e pega OUTRA no prato. PQP!!! Depois de contaminadas pelas mãos do moleque, não iríamos mais comer o peixe.
Pra finalizar, pegamos o maior congestionamento na volta pra casa. Tudo bem que fosse só um engarrafamento, o problema é que eu minha amiga estávamos super apertados para ir ao banheiro. Ao final de uma hora e vinte minutos para chegar em casa, minha amiga parecia estar grávida, de tão alta que sua bexiga estava.
Saí mais cedo do trabalho e fui com uma amiga para a praia, comer alguma coisa e, principalmente, beber.
Depois de andarmos bastante, porque eu quis, minha amiga teria parado no primeiro quiosque que viu, paramos para beber. Sentamos e logo começaram os ataques, uns cinco pedintes vieram com a conversa de sempre, e chega uma hora que começa a irritar.
Aparece um engraxate que insiste em mexer no meu sapato. Eu adradeço, mas dispenso. Meia hora depois, ele volta e já vai colocando o produto dele no meu calçado, uma "amostra grátis", até que fica legalzinho e pergunto quanto é.
- Trezivinte - responde o garoto.
Tá bem, por R$3,20, está até barato e permito que ele continue o trabalho. Quando pago quatro reais pro menino, ele solta: é TREZE E VINTE. Um absurdo, mas beleza, eu não ouvi direito, o otário aqui paga.
Eu e minha amiga pedimos um tira-gosto, uma sardinha muito boa, sequinha, me dá até medo de comer de tão boa que estava. Desta vez, aparece uma menina pedindo comida. Minha dá, eu também daria, afinal, ela pediu comida, não dinheiro. É só a menina pegar uma porção do peixe, que um exame de crianças faz um círculo em volta de nossa mesa. "Tio me dá isso", "tio me dá aquilo". E um dos meninos taca a mão suja em outra porção da sardinha. Caraglio! Fico puto com isso e mando ele tirar a mão, ele solta e pega OUTRA no prato. PQP!!! Depois de contaminadas pelas mãos do moleque, não iríamos mais comer o peixe.
Pra finalizar, pegamos o maior congestionamento na volta pra casa. Tudo bem que fosse só um engarrafamento, o problema é que eu minha amiga estávamos super apertados para ir ao banheiro. Ao final de uma hora e vinte minutos para chegar em casa, minha amiga parecia estar grávida, de tão alta que sua bexiga estava.
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