sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Desventuras em Copacabana

É porque eu não sou muito de sair, então isto que aconteceu já pode ser bem comum nas ruas, principalmente aqui no Rio de Janeiro.
Saí mais cedo do trabalho e fui com uma amiga para a praia, comer alguma coisa e, principalmente, beber.
Depois de andarmos bastante, porque eu quis, minha amiga teria parado no primeiro quiosque que viu, paramos para beber. Sentamos e logo começaram os ataques, uns cinco pedintes vieram com a conversa de sempre, e chega uma hora que começa a irritar.
Aparece um engraxate que insiste em mexer no meu sapato. Eu adradeço, mas dispenso. Meia hora depois, ele volta e já vai colocando o produto dele no meu calçado, uma "amostra grátis", até que fica legalzinho e pergunto quanto é.
- Trezivinte - responde o garoto.
Tá bem, por R$3,20, está até barato e permito que ele continue o trabalho. Quando pago quatro reais pro menino, ele solta: é TREZE E VINTE. Um absurdo, mas beleza, eu não ouvi direito, o otário aqui paga.
Eu e minha amiga pedimos um tira-gosto, uma sardinha muito boa, sequinha, me dá até medo de comer de tão boa que estava. Desta vez, aparece uma menina pedindo comida. Minha dá, eu também daria, afinal, ela pediu comida, não dinheiro. É só a menina pegar uma porção do peixe, que um exame de crianças faz um círculo em volta de nossa mesa. "Tio me dá isso", "tio me dá aquilo". E um dos meninos taca a mão suja em outra porção da sardinha. Caraglio! Fico puto com isso e mando ele tirar a mão, ele solta e pega OUTRA no prato. PQP!!! Depois de contaminadas pelas mãos do moleque, não iríamos mais comer o peixe.
Pra finalizar, pegamos o maior congestionamento na volta pra casa. Tudo bem que fosse só um engarrafamento, o problema é que eu minha amiga estávamos super apertados para ir ao banheiro. Ao final de uma hora e vinte minutos para chegar em casa, minha amiga parecia estar grávida, de tão alta que sua bexiga estava.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa! Já aconteceu isso comigo no Centro, mas não em Copa. Moro em copa desde que eu nasci e já tenho as manhas pra fugir desses problemas. Sobre o golpe dos três e vinte, vai uma dica: eu sempre pago antes. É que eles nunca têm troco. C.

Anônimo disse...

Oi amigo, me chamo Glauber.
Esse golpe do 3,20 aconteceu comigo hoje
no centro do rio. E pra piorar eu tava num
lugar momentaneamente sem movimento e portanto documentos importantes e importâncias em dinheiro.
Eu fiz uma ocorrência pelo 190 para o 5 batalhão.

Um abraço.