quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Namorados

Quem me conhece, sabe que eu costumo chamar meus ex-namorados pelo número. Mas quando os namorava, relacionava cada um a um personagem de desenho animado, seja porque era parecido fisicamente, seja por gostar do personagem.

O primeiro era a cara do Seyia de Pégado de Os Cavaleiros do Zodíaco. Embora tenha sido o primeiro namorado, não foi o que mais amei. Mas foi a história mais bonita. Era tudo tão belo, parecia que tudo iria durar para sempre. Tínhamos nossos desentendimentos, claro, mas foi uma história tão cheia de ternura e inocência que até inspirava meus amigos mais próximos.


O segundo era a protagonista de Alice no País das Maravilhas. Eu até poderia por um personagem grego que esteve presente na Guerra de Tróia porque o cara era ligado história grega e tal, mas ele vivia falando frases do livro de Lewis Carroll. Foi um namoro estranho, quando percebemos, nem nos encontrávamos mais e nos afastamos naturalmente.


O seguinte foi um passageiro, não durou um mês, mas como eu apresentei como namorado, entra na lista. Ele gostava muito do Taz dos Looney Toones, e era até fisicamente parecido com ele.



O número quatro foi o mais problemático. Não durante o namoro, mas depois do término. Ficamos uns três meses juntos, mas, no final, já estava vendo mais como amigo que namorado. Embora fosse chamado de Pokèmon pelos seus amigos, eu fazia um topete nele que o deixava parecido com Jimmy Neutron, o garoto gênio.




O quinto foi, sem dúvida, o que mais amei. Foi um relacionamento conturbado, cheio de idas e vindas, mas, sinceramente, foi o que eu mais gostei. Foi também o único que levei na casa de minha mãe, no dia do meu aniversário. Era com ele que eu fazia planos. Felizmente, hoje somos amigos, diferentes de todos os outros, que não mantenho contato (com exceção do número um). Adorava o Snoopy, mas era meio carequinha como o Charlie Brown.


O mais recente foi como o terceiro, não durou um mês. E como este, só está aqui porque eu apresentei como namorado. De todos, é o único que eu quero manter distância mesmo, porque é isso que eu quero de imbecis. O personagem? Um tal de Kim Kaphwan da série de videogame The King of Fighter. Ele gostava do personagem, pelo motivo mais esdrúxulo que já vi. Bom, eu avisei que era um imbecil.

Meu namorado atual é o Wilson, de O Náufrago. Mas daria certinho como um personagem de A Mansão Foster para Amigos Imaginários. Na verdade, ele é uma "presença" que eu sinto desde que moro no apartamento, mas ele vai e vem, embora tenha sentido sua "energia" há uma semana atrás. Não é de falar muito, nem de se ver muito, pra ser sincero, nem sei sua aparência, só "sinto" vultos.

5 comentários:

Anônimo disse...

duas observações: como alguém pode ser parecido com o Taz? E sobre o maior amor, quase sempre é o que tem mais idas e vindas. Eu não mantenho contato com ex. Nunca aconteceu. Uma pena. C.

Pepeto disse...

Uai, ele é parecido com o Taz porque é troncudo, moreno, tem bocão e sobrancelha grande.
O contato que eu tenho é justamente com os que mais amei.

Anônimo disse...

eu sempre achei que amei todos, mas hoje vejo que foi só um que me deixou saudade. E acho que é o que mais mantenho afastado. Na verdade, o problema é que eu tenho certeza que em dois anos de namoro, só eu amava de verdade. E amava mesmo. Acho até que pelos dois, ou não teria durado tanto. Putz, devo confessar que seu post me deixou depre agora. :-(

Anônimo disse...

Mas que fique claro: fiquei depre por ter perdido tempo me iludindo, achando que tudo ia mudar. É uma perda já superada. Na verdade, nem perda, porque, sem querer ser clichê, a gente não perde o que não tem.

Anônimo disse...

Você é mineiro? Não, né? Lembro de algum post que falava algo do nordeste ou do Norte, certo? Li seu blog inteiro quando entrei pela primeira vez...