quarta-feira, 11 de março de 2009

A Excêntrica Família de Pepeto

Nunca falei da minha família aqui e sempre falo dela pra qualquer pessoa começo com a frase:
"Sou filho da minha irmã".
Isso gerou confusão na conversa com uma psicóloga nos exames admitivos onde trabalho hoje. Mas é porque realmente a minha "posição" na família é diferenciada.
Explico.
Minha mãe biológica foi mãe solteira, meu pai biológico era casado e tinha dois filhos crescidos, além de ser estrangeiro (australiano) e ter vindo ao Brasil somente por um período de trabalho. Felizmente, minha mãe (biológica) não foi expulsa de casa com a criança (eu), como poderia ter acontecido com uma família humilde do nordeste no início dos anos 1980.
Então fui criado e registrado pelos meus avós. Legalmente, sou filho deles, logo, minha mãe (a biológica) é minha irmã. Parece simples até aí, mas é que ainda não falei do resto da família, pois se minha mãe é minha irmã, os irmãos dela, que também são meus irmãos, são também meus tios, já que ela é também minha mãe, mas eu os considero como irmãos. Só que ainda tem o fato de a minha irmã (a mãe biológica) ter se casado e gerado mais quatro filhos, logo, eles são meus sobrinhos, mas como a mãe deles é também minha mãe, eles são meus meio-irmãos, e os considero assim, como irmãos.
Por isso que eu sempre digo que tenho doze irmãos (oito filhos da minha mãe, a minha avó, e os quatro filhos da minha irmã, a minha mãe) e duas mães (a avó e a mãe).
Mas minha relação com minha mãe, a irmã, é fraternal, pois fui criado como irmão dela. Já minha mãe, a avó, acumulou os papéis de mãe e avó.
Deu pra entender?

3 comentários:

Silvia disse...

Claro! Agora que tu explicaste...hahahahaahahahaha

Ledilson disse...

Eu já sabia!!! Hehehehe

Anônimo disse...

nossa, fiquei até com inveja. Uma família tão grande! A minha é normal. Às vezes, normal até demais. Ah, e pequena...